sexta-feira, 13 de março de 2009

Maníaca, eu?

O que posso fazer, se o que me agrada são as pequenas – e desnecessárias para muitos – tarefas metódicas?
E o método é tosco, nada que envolva uma teoria ou objetivo, serve na verdade como atividade terapêutica, e reconheço, isso é um objetivo.
Sabe aquelas escovas tremendamente cheias de cabelos? Em especial as minhas, visto que deve haver mais cabelos nas escovas e pelo chão da minha casa do que na minha cabeça, mas isso não importa, o estresse ainda vai me deixar careca, ou talvez a falta de vegetais na minha vida... mas voltando...
Adoro limpá-las! Parece uma estranha mania (não limpar, porque isso todo mundo faz, mas acho que não do jeito que eu executo a tarefa – hehe), mas eu tiro todos, todos os fios das escovas que tenho, periodicamente.
Mas a maior diversão não é tirar os fios, e sim as sujeirinhas que ficam incrustadas no fundo das cerdas. Para elas, que imagino serem provenientes de fiapos muito pequenos de tecido, penungens que pairam pelo ar, e também de toda a sebosidade que está presente em toda bela cabeleira, para essa sujeirinha em especial uso um instrumento específico, mas que não foi criado para esse fim.
Uso um palito de metal, com pontas “afiadas”, que serve para retirar o excesso de esmalte das unhas. O meu é mais usado para remover as “sujidades” das escovas de cabelo.
E lá vou eu, cerda por cerda removendo cada uma das sujeirinhas até que a escova fique tão limpa, a ponto de você poder usá-la sem nojo, até a próxima semana. =P
Com dinheiro também tenho os meus métodos, mas só quando não estou com preguiça, se bem que isso se estende para qualquer coisa que eu faça.
Adoro arrumar as notas na carteira, que além de seguirem ordem crescente, primeiro as notas mais baixas, as mais altas ficam no fundo da carteira, mas isso acho que todo mundo faz – eu sempre acho que todo mundo faz para que eu não me sinta tremendamente mal por me importar com coisas tão insignificantes – o lance é que se, por exemplo, eu tenho duas notas de um real, fica na frente a que estiver mais “acabadinha”, para eu gastá-la primeiro, e assim ficar por mais tempo com a nota mais conservada.
Isso só pode ser coisa de gente com TOC, porque se eu vou gastar tudo o que tem na carteira mesmo... qual a diferença entre ficar com uma nota mais velha ou mais nova? Nenhuma, eu sei, fazer o quê?
Também adoro cheirar notas novinhas... dinheiro tem um cheiro tão bom quanto o de livros novos, gasolina, roupa nova, manteiga de cacau, carro novo, adesivo ou pamonha!
Tá bom, parei...

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